A participante de hoje do Topa ou Não Topa perdeu tudo no tsunami ocorrido no Japão, por isso, precisa recomeçar do zero e o Topa ou Não Topa foi uma das soluções pensadas pela família. Roberto Justus recebe Roseli Tacashi de 41 anos, que nasceu em São Paulo, seu pai é japonês e sua mãe descendente de japoneses. A infância de Roseli foi tranquila, sempre viveu com pouco e batalhou bastante, vendia frutas quando criança na feira. Aos 12 anos começou a vender pastel na barraca de uns amigos, pela manhã trabalhava e a tarde frequentava a escola pública. Como a escola fazia muitas greves, Roseli parou de estudar. Nessa época, conheceu Nelson, que ia sempre comer pastel na barraca de Roseli. A paquera deu
certo e começaram a namorar. Em outubro de 1992, foram tentar a vida no Japão. No dia 11 de março deste ano foi um dia muito difícil para o Japão. Roseli foi trabalhar normalmente quando a tarde sentiu o primeiro tremor. No decorrer da noite, os tremores ficaram cada vez mais fortes. Roseli pensou em sua filha e então decidiu sair, queria pegar o carro e ir embora. Foi aí que começaram a dizer que a água estava chegando e chegou muito rápido, teve gente que foi levada. A água estava na cintura, mas Roseli conseguiu chegar na escada. Eles subiram para o teto da fábrica, de lá viam o mar e foi então que veio a segunda onda, devastadora, destruindo tudo. “Não tínhamos para onde ir, nos abraçamos e rezávamos. Achei que era o fim, um pesadelo”, conta Roseli.
certo e começaram a namorar. Em outubro de 1992, foram tentar a vida no Japão. No dia 11 de março deste ano foi um dia muito difícil para o Japão. Roseli foi trabalhar normalmente quando a tarde sentiu o primeiro tremor. No decorrer da noite, os tremores ficaram cada vez mais fortes. Roseli pensou em sua filha e então decidiu sair, queria pegar o carro e ir embora. Foi aí que começaram a dizer que a água estava chegando e chegou muito rápido, teve gente que foi levada. A água estava na cintura, mas Roseli conseguiu chegar na escada. Eles subiram para o teto da fábrica, de lá viam o mar e foi então que veio a segunda onda, devastadora, destruindo tudo. “Não tínhamos para onde ir, nos abraçamos e rezávamos. Achei que era o fim, um pesadelo”, conta Roseli.
“Clareou o dia e só tinha barro, tudo destruído, conseguimos madeira para fazer fogueira, nos alimentávamos de bolacha e enlatados que o mar trazia, quebrávamos máquinas de salgados e refrigerantes. Depois de dois dias, decidimos que iríamos atrás das nossas famílias e precisávamos ser fortes". Roseli andou por 4 horas beirando o trilho do trem até chegar em sua cidade, foi direto para a escola da filha e a encontrou viva e bem. Depois de alguns minutos chegou Nelson. Foi um reencontro de muitos abraços e beijos.
Com ajuda do consulado, voltaram para o Brasil. Não trouxeram nada, apenas as memórias guardadas no coração. Se ganhar o prêmio máximo, quer reconstruir sua vida.
No palco com ela, estarão: a irmã de Nelson, Mary; o primo Ilton e a prima Maria Tereza.
Fonte SBT
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